Arquitetura
Um ano sem a maior arquiteta contemporânea
Museu de Montanha Messner Corones, no Monte Kronplatz (Itália). Foto: Divulgação/ inexhbit
Considerada referência na arquitetura contemporânea, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid faleceu há exato um ano, no dia 31 de março de 2016, aos 65 anos, vítima de um ataque cardíaco em Miami.
O nome de Zaha é referência máxima da boa arquitetura contemporânea. Em 2004, foi a primeira mulher a levar para casa o Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura internacional. E no ano de sua morte foi novamente a primeira mulher a receber a Medalha de Ouro do Instituto Real dos Arquitetos Britânicos.
Em uma de suas últimas entrevistas, Zaha Hadid falou com exclusividade para a HAUS (entrevista publicada na edição de abril de 2016) e mostrou-se feroz na cruzada pela fluidez total de seus edifícios. Foi severa nas críticas e alfinetou a tendência mundial de construir casarões enjaulados.
Para além de sua obra, Zaha é um nome importante por romper com dois universos rígidos: uma mulher em uma profissão extremamente masculinizada e uma árabe que brilhou com projetos nos quatro cantos do mundo.
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