Arquitetura

Brasileiro Paulo Mendes da Rocha recebe em Veneza o Leão de Ouro

HAUS
28/05/2016 17:03
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Paulo Mendes da Rocha recebe o Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza e posa ao lado do arquiteto português Alvaro Siza, ganhador do mesmo prêmio outras duas vezes. Foto: Divulgação Bienal de Veneza.

O arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha recebeu na manhã deste sábado (28) o Leão de Ouro de Carreira, na cerimônia de abertura ao público da 15.ª Bienal de Arquitetura de Veneza, em Itália, que é realizada até 27 de novembro.
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MUSEU - SÃO PAULO - CAD - A VIEW OF THE AMPHITHEATRE UNDER THE PORTICO AT THE BRAZILIAN MUSEUM OF SCULPTURE IN SAO PAULO, DESIGNED IN 1988  BY BRAZILIAN ARCHITECT PAULO MENDES DA ROCHA, IS SHOWN IN THIS UNDATED PUBLICITY PHOTOGRAPH. MENDES DA ROCHA HAS WON THE 2006 PRITZKER ARCHITECTURE PRIZE FOR HIS HALF CENTURY OF WORK, WHICH BROUGHT BEAUTY AND ORDER TO A GRITTY AND CHAOTIC SAO PAULO. MENDES DA ROCHA, 77, IS THE SECOND BRAZILIAN TO WIN THE SO-CALLED 'NOBEL FOR ARCHITECTURE' AFTER OSCAR NIEMEYER WON THE AWARD IN 1988. REUTERS/NELSON KON/PRITZKER ARCHITECTURE PRIZE/HANDOUT
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Consagrado internacionalmente como um dos grandes expoentes da arquitetura brasileira, o arquiteto e urbanista capixaba, de 87 anos, recebeu o Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra. Segundo o Conselho da Bienal que elegeu o brasileiro, o atributo mais marcante da arquitetura de Mendes da Rocha é a atemporalidade. O arquiteto é um dos últimos da geração de modernistas brasileiros da Escola Paulista e o único brasileiro vivo a ter um Pritzker na estante, o prêmio de arquitetura mais importante do mundo.
Prêmio Máximo
A categoria Nacional da Bienal, considerada o prêmio máximo – o Leão de Ouro -, foi para o pavilhão de Espanha, intitulado “Unfinished” e dirigido pelos arquitetos Iñaqui Carnicero e Carlos Quintáns.  O júri internacional concedeu o prêmio à Espanha devido “à seleção cuidadosa dos arquitetos emergentes, cujo trabalho demonstra como o compromisso e a criatividade podem superar os limites materiais e de contexto”.
A Bienal vai  até o dia 27 de novembro nos pavilhões de Giardini, Arsenale e centro histórico.
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