Arquitetura
17 obras de Le Corbusier entram para a lista do Patrimônio da Humanidade
O Complexo do Capitólio, em Chandigarh, na Índia, é um dos símbolos da arquitetura modernista de Le Corbusier. Foto: Assembleia Legislativa Chandigarh
O arquiteto franco-suíço Le Corbusier foi consagrado pela Unesco ao ter 17 de suas obras nomeadas como Patrimônio Mundial da Humanidade. As edificações de um dos principais nomes do modernismo estão espalhadas por três continentes, na Suíça, Bélgica, Alemanha, França, Índia, Japão e Argentina.
A Casa do Dr. Curutchet, erguida em 1949 na cidade argentina de La Plata, é a única obra de Le Corbusier na América Latina e uma das que entraram na lista no último fim de semana, durante a votação que ocorreu em Istambul, na Turquia. Com fachada livre, construção sobre pilotis e jardim no teto, reúne pontos formulados por ele para a arquitetura.
O edifício A Cidade Radiante, em Marselha, na França, também está na lista. Construído em 1952 dentro do conceito de blocos de residências, tem 12 andares e mais de 330 apartamentos que se distribuem em torno de ruas internas, e é considerado um trabalho que funda o brutalismo.
O Complexo do Capitólio (1952), em Chandigarh, na Índia, e o Museu Nacional para Arte Ocidental (1955), em Tóquio, no Japão, completam a lista.
Considerando a importância de obras modernistas para a história, a Unesco também nomeou o Conjunto da Pampulha, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, como Patrimônio da Humanidade.
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