Clínica TEA Moema em São Paulo com design sensorial e arquitetura inclusiva
Galeria de projetos
Projeto de Interiores Clínica TEA Moema em São Paulo: acolhimento e design sensorial
A recepção utiliza tons neutros e iluminação indireta para um primeiro contato acolhedor. Projeto: Priscila Neri Arquitetura.
Receber o diagnóstico de autismo na família inicia uma jornada de amor e descobertas. Por isso, o Projeto de Interiores Clínica TEA Moema em São Paulo, desenvolvido pela arquiteta Priscila Neri, foca em transformar um imóvel alugado em um refúgio terapêutico.
Este trabalho demonstra como a arquitetura responsável impacta diretamente na evolução das crianças, proporcionando segurança e bem-estar. Para viabilizar transformações desse nível, a plataforma da Archa conecta clientes aos melhores profissionais de interiores, garantindo agilidade e expertise no processo.
O desafio de criar um Projeto de Interiores Clínica TEA Moema em São Paulo
O imóvel de aproximadamente 460 m² em Moema precisava comportar uma equipe multidisciplinar completa, incluindo psicólogos, fisioterapeutas e musicoterapeutas. O principal desafio foi adaptar o espaço para atender sensibilidades sensoriais extremas sem perder o caráter funcional de uma clínica de alto padrão. Priscila Neri Arquitetura utilizou materiais como a madeira para aquecer o ambiente e cores suaves que auxiliam na regulação emocional das crianças.
Design sensorial e arquitetura inclusiva
Indivíduos com autismo podem perceber estímulos de forma avassaladora. Portanto, o projeto eliminou luzes diretas brilhantes e ruídos excessivos, elementos que costumam causar desconforto.
Formas orgânicas contra o estresse visual no Projeto de Interiores Clínica TEA Moema em São Paulo
A arquitetura adotou formas curvas em todo o mobiliário e marcenaria, pois ângulos retos são identificados como estressores visuais. Vemos isso claramente na estante ondulada da área de espera e nos portais arqueados que conectam as salas.
Iluminação e conforto acústico
No teto, painéis flutuantes circulares não são apenas decorativos; eles servem como tratamento acústico essencial. Além disso, a iluminação é predominantemente indireta, evitando sombras agressivas ou brilhos que possam distrair o pequeno paciente durante a terapia.
Setorização inteligente para o atendimento multidisciplinar
A clínica conta com áreas específicas para psicomotricidade, gameterapia e fonoaudiologia. A brinquedoteca, por exemplo, inclui uma piscina de bolinhas, que é um recurso terapêutico vital para estimular o sistema proprioceptivo e tátil da criança. Cada consultório foi projetado para ser multifuncional, permitindo que o ambiente mude conforme a necessidade do profissional e da criança.
Espaços de refúgio e a importância da família no Projeto de Interiores Clínica TEA Moema em São Paulo
A família é a base de todo o tratamento. Assim, o projeto previu áreas de acolhimento confortáveis para pais e responsáveis. Além disso, foram criados "espaços de refúgio" — locais tranquilos onde a criança pode se retirar caso se sinta sobrecarregada por estímulos externos, garantindo que ela recupere seu equilíbrio emocional com segurança.
Como a planta baixa viabiliza o suporte integral
A organização dos fluxos é visível na planta baixa, onde a recepção separa o acesso público das áreas restritas de consultórios. O terraço coberto e o jardim sobre a laje oferecem áreas de respiro e contato com o exterior, fundamentais em um ambiente clínico.
Este Projeto de Interiores Clínica TEA Moema em São Pauloreflete como o olhar técnico aliado à empatia pode criar espaços que realmente curam e incluem. Se você busca uma reforma especializada como esta, a Archa é o ponto de partida ideal para encontrar profissionais qualificados.
BAB: a nova vitrine da arquitetura brasileira
Gostou do Projeto da Clinica TEA Moema? Conheça a Bienal de Arquitetura Brasileira — BAB — ela surge como um marco no cenário nacional, com o ambicioso objetivo de tornar a arquitetura mais acessível e próxima à vida cotidiana. Organizado pela Archa, o evento vai ocupar o Parque Ibirapuera, em São Paulo, entre março e abril de 2026, oferecendo ao público uma experiência plural com casas modelo, pavilhões temáticos, instalações interativas, oficinas e espaços sensoriais.
Mais do que uma mostra de projetos, a BAB propõe um diálogo com a diversidade cultural, social e geográfica do Brasil — reunindo expressões arquitetônicas de todos os estados, por meio de um concurso nacional que selecionará residências de cerca de 100 m² para representar cada unidade federativa. Nesse sentido, a Bienal reafirma seu propósito de valorizar a produção local, democratizar o acesso à arquitetura e mostrar como o desenho dos espaços é parte fundamental da vida em sociedade.